sábado, 11 de junho de 2011

Comandos básicos SQL (inserir / alterar / deletar)


Crie uma tabela com o nome de teste.db, e coloque os seguintes campos:
COD = auto_increment
NOME = alpha = 255 caracteres
Neste artigo irei mostrar de forma fácil e rápida, os comandos básicos para: (inserir,alterar,deletar).
Primeiramente vamos aos comandos:

Para inserir dados, com comandos SQL
('insert into tabela (nome_capo) values ('+''''+edit.Text+''''+');

Para selecionar dados, com comandos SQL
('select * from tablea where = campo "'+edit.Text+'"');

Para deletar dados, com comandos SQL
('delete from tabela where campo = '+''''+edit.Text+''''+'');

Para atualizar dados, com comandos SQL
('update tabela set campo = '+''''+edit.Text+''''+' where campo = '+''''+edit1.Text+''''+'');

Agora vamos passo a passo:
Primeiramenta crie um novo aplicativo em: File >New >Application

Após ter criado, coloque no form os componentes: 3 componentes "TButton", 1 componente "TEdit", 1 "TDBGrid", 1 "TDataSource", 1 "TSQLQuery".

No componente, TDataSource, na propriedade DataSet, coloque o valor "query1".
Pronto, as configurações dos componentes já foram feitas, agora vamos colocar os comandos no projeto.

Você colocou 3 componentes "TButton".
Faça as seguintes configurações nas propriedades do 3 "TButton".

Button1: Caption = Inserir
Name = btn_inserir
Button2: Caption = Alterar
Name = btn_alterar
Button3: Caption = Deletar
Name = btn_deletar

Agora de um duplo clique sobre o Botão "Inserir","btn_inserir".
Irá aparecer o editor do delphi, onde serão colocados os comandos.
Neste botão "Inserir", você coloca o seguinte comando:

query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('insert into teste (nome) values ('+''''+edit1.Text+''''+') ');
query1.ExecSQL;

Bom, estas linhas de comando acima irá inserir o dado em uma tabela.

Agora no botão "Alterar", você coloca as seguinte linhas de comandos:

query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('update teste set nome = '+''''+edit1.Text+''''+' where = COD');
query1.ExecSQL;

As linhas de comandos acima irão fazer com que altere um certo dado, este é o comando básico.

Agora no botão "Deletar", você coloca as seguintes linhas de comandos:

if MessageDlg('AVISO: Confirma Exclusão?', mtInformation, [mbYES, mbNO], 0) = mrYES then
begin
query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('delete from teste where COD = '+''''+edit1.Text+''''+'');
query1.ExecSQL;
end

Bom ai está, como inserir, aletrar e deletar dados de uma tabela, com comandos básicos. 

Objetos Distribuídos


Um dos maiores paradigmas da indústria de informática, nos dias de hoje, é o novo conceito de processamento cliente/servidor, onde existe...
uma mudança das aplicações codificadas em segmentos, partes ou componentes. Estas aplicações são separadas logicamente em três camadas: usuário, regras de negócio e dados.

A aplicação está dividida ao longo de linhas locais/remotas de dados, o que torna a infra-estrutura de redes das empresas um dos grandes fatores críticos de sucesso no desenvolvimento e implantação de um sistema. O cliente, tipicamente um PC, fornece a interface gráfica enquanto os servidores fornecem um conjunto de serviços.


Esses componentes, conhecidos como objetos, são distribuídos nas redes gerando um novo paradigma dentro de um já existente: a revolução do cliente/servidor. O resultado final é a quebra das aplicações em componentes, onde a reutilização e o baixo custo de implementação são os grandes benefícios obtidos.


Um objeto é essencialmente um componente com inteligência que opera entre sistemas operacionais heterogêneos, desenvolvido em várias linguagens de programação. Na área de desenvolvimento de sistemas, o conceito de objetos está alterando totalmente a arquitetura, desenvolvimento, empacotamento, distribuição e manutenção de software.


Então, qual a diferença entre um objeto clássico e um objeto distribuído? Um objeto clássico possui propriedades e métodos e é gerado através de uma linguagem de programação como Delphi, C++, VB, entre outras.


Esses objetos fornecem reusabilidade de código através de herança, encapsulamento e polimorfismo, propriedades fundamentais da teoria orientada a objetos. Contudo, esses objetos só vivem dentro de um programa; apenas o compilador que os criou conhece a sua existência.


O mundo externo os desconhece e não tem formas de acessá-los. Um objeto distribuído também é uma classe que pode publicar (tornar disponível) tanto suas propriedades quanto seus métodos, mas a linguagem e o compilador usados para criar objetos distribuídos são totalmente transparentes para a implementação desses. Esses objetos têm uma interface definida onde os compiladores geram um código a mais para serem acessados por outros objetos de forma totalmente transparente, isto é, o invocador desconhece o local do objeto invocado, o sistema operacional que esse executa, podendo estar fisicamente na mesma máquina (processo) ou em alguma máquina remota.


Um dos fatores críticos para a implementação de um sistema com componentes distribuídos é a transparência da sua localização física, podendo operar num processador local, num processo diferente ou num processador remoto. Porém, um componente não pode operar no vácuo, e por isso precisa de uma base denominada "barramento" de objetos distribuídos (ORB - Object Request Broker). Esse barramento oferece serviços que permitem a interligação entre os diversos componentes nas diferentes plataformas. É necessário utilizar esse serviço porque a interação entre componentes é requisito básico para a construção de uma aplicação de negócio. Os componentes estão sempre adicionando novos serviços, que são herdados durante sua compilação ou execução e alcançam altos níveis de colaboração entre si.


Nos dias de hoje, existem na indústria dois grandes padrões para desenvolvimento de objetos distribuídos que separam a interface de um objeto de sua implementação: DCOM (Distributed Component Object Model) e CORBA (Common Object Request Broker Architecture).


Os elementos principais da especificação CORBA são a linguagem de definição das interfaces dos objetos que serão criados e colocados à disposição na rede (IDL - Interface Definition Language) e um repositório (IR - Interface Repository) que representa as interfaces (ou classes) de todos os objetos disponíveis no sistema distribuído.


Como criarmos objetos para CORBA e/ou DCOM? Ambos têm o objetivo de fornecer uma transparência de localização de objetos e sua implementação, o que exige definição de interface entre os componentes. Essa interface deve ser publicada (tornada pública) e serve como mecanismo de ligação e acionamento entre esses componentes. A interface dos componentes é especificada em IDL, uma linguagem puramente declarativa que não define nada sobre a implementação desses componentes.

DCOM, além de separar a interface de um objeto de sua implementação, é uma extensão de COM (Component Object Model), parte da família Windows de sistemas operacionais, baseada na infra-estrutura de OLE e Active X. COM/DCOM é um framework baseado na construção de objetos para desenvolvimento que usa uma variedade de linguagens e ferramentas totalmente independentes de linguagem de programação, sendo parte implícita dos sistemas operacionais da Microsoft Windws NT e Windows 95.

Os fatores para uma comparação entre DCOM e CORBA são suporte para plataforma e linguagem, custo e integração.


Com relação à integração é importante a construção de "pontes" entre CORBA e DCOM, que permitirá distribuir objetos entre servidores e estações na Internet/intranet. O OMG definiu os mapeamentos entre COM e CORBA de tal forma que objetos COM podem invocar objetos CORBA e objetos CORBA invocam objetos COM.